Roteiroo sem Tituloo! - Mate

Rio de Janeiro - 1894
Era fácil ver os altos prédios com arquitetura francesa, mais fácil ainda era ouvir os gritos da bela moça. Que corria desesperadamente.
Aaaaaaaaargh! Socorro! - Era o que dizia ela, sem medo de acordar os vizinhos. Que com medo nada faziam!
Pouco antes dela, andava calmamente um misterioso homem. Seu blazer era tão grande que cobria totalmente suas coxas e joelhos. Sua manga era comprida, a ponto de cobrir suas mãos e a arma que segurava em uma delas. Apenas em um momento pode-se vê-la.
Zummmm – Era esse o som que zunia no rastro da bala. Que corria em direção a dama.
Em um momento de medo e desespero, a moça perdeu o controle e caiu. Por sorte o tiro feito pelo homem não a atingiu. Mas por azar o homem atira novamente que pega em cheio as costas da bela mulher. Aaaaaaaaaagh - Era difícil não gritar ao perceber que estava vulnerável ao rapaz desconhecido pela mulher!
Ao chão a mulher dizia muitas vezes “Me ajudem, por favor” mas não teve tanta sorte! Ao virar o próprio corpo, com muita dificuldade, a moça percebe que o homem se aproxima! Difícil era conter o desespero, mais ainda quando nota uma arma, exatamente no meio da testa.
Tuuumrgh – Foi o que se ouviu na vizinhança!
Tap tap tap, era o barulho de seus sapatos com salto de marfim! Que não se vê desde o ultimo assassinato e que não vai se ver até o próximo, do qual toda a vizinhança temia estar bem próximo!

Horas depois.

Agora o cenário de morte brutal estaria livre de medo e desespero! alguns homens em volta do corpo!
George e um investigador conversam:
E então as pistas são as mesmas? - George
Sim, o pior é que estão aqui todos os melhores investigadores do brasil! - disse o homem
Eles não estão com medo de morrer como os outros? - George
Não, e as balas foram retiradas do corpo novamente! - Homem
Residuos de ouro? - George
como antes! E as pegadas também! - Homem
Ao ver que um amigo seu chegava:
Ei! Carl!? – Gritava George Summ, ao ver seu parceiro de equipe Carl Nelly.
George era o tipo gordinho de investigador.A curta barba e cavanhaque bem feito faziam com que parecesse bem dedicado á aparência!
E então? Deu mais um passo? – Carl Perguntava meio desanimado.
Carl não ligava muito para a aparência, era o que se notava de longe. Com cabelo maior que a maioria, Carl usava uma cartola para esconder o olhar cansado, resultado de não dormir muitas noites á procura do assassino do Marfim!
Claro! Por isso todos estão aqui! – Retrucou George, virando os braços e o corpo para o lado, apontando para os investigadores.
Será muito difícil conseguirem algo! – Disse Carl
Fomos nós que conseguimos as pistas! O que foi um tremendo desafio! – Completou Carl!
É! Não creio que consigam! – Concordou George!
Eu pesquisei, acho que consigo trazer quem conseguiria! – Disse Carl com o mesmo tom cansado de antes.
Calma! Você não está pensando nele! Está? – George assustado
Sim! Estou! Vou trazer Maurice Fontene! – Carl respondeu, levantando e abaixando a cabeça, num movimento afirmativo!
Mas isso é impossivel! Uma vez que ele anda recusando aparentemente todos seus casos -Diz George um tanto exaltado
Tbm o acho um rapaz difcil, no entanto, eu tenho o que ele deseja! - Carl responde entre um bocejo e outro.

20 minutos depois

Numa casa grande e bem estruturada, porém o interior era escuro e quase sem visão.
Uma silhueta humana se aproxima da porta. O Piso range indicando madeira velha.
Volta e se senta numa poltrona.
Close nos olhos,
Isso, isso mesmo! Venha para perto Sr Maurice! Entre no meu jogo! - Disse o Homem!